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UniLúrio debate albinismo no dia internacional

No âmbito da comemoração do dia internacional da consciencialização ao albinismo, a Universidade Lúrio (UniLúrio), através da Faculdade de Ciências de Saúde (FCS), em parceria com as Associações Kanimanbo, Amor a Vida e dos Albinos organizou, nesta quarta-feira, 13 de Junho, uma palestra sobre o albinismo, como forma de chamar a atenção a sociedade ao respeito pelos direitos individuais.

A Senhora Vice-Reitora Académica, Prof. Doutora Sónia Maciel, mostrou a sua preocupação em relação a discriminação da pessoa portadora do albinismo, e disse ser crucial e imperativo a valorização deste grupo social. Segundo a Professora, os portadores de albinismo “são pessoas normais”, pelo que “é preciso eliminar todos os actos de descriminação, por parte dos cidadãos, através da implementação das leis vigentes no país, em defesa de todos, em particular dos albinos”.

Questionada sobre o papel que a UniLúrio joga na luta contra os estereótipos contra os albinos, Sónia Maciel explicou que é através do ensino/instrução que se formam mentes que sabem ler adequadamente a sociedade. É nessa perspectiva, que a universidade tem sempre usado o ensino como ferramenta para difundir informações às comunidades com relação ao albinismo, para que estas saibam respeitar os direitos humanos e individuais que são inalienáveis.

Para o Padre Orlando Fausto, da Caritas, a sociedade precisa de mudar de mentalidade, sabendo respeitar as diferenças e procurando projectar um mundo sem desigualdades e sem fragmentações. Para tal, o Padre explicou que tem recebido ajuda diversa (moral, material, médica…) destinada a pessoas portadoras de albinismo.

Por seu turno, o docente da FCS, Edgar Manuel, orador na conferência em prol da efeméride, defende a ideia de que o albinismo é visto, por muitos, na perspectiva antagónica e binária. Edgar realçou que as diferenças entre os seres humanos já existem desde os primórdios da humanidade, seja através das escolhas religiosas, seja no desenvolvimento das sociedades.

O Dr. Edgar acrescentou ainda que “ normal e o patológico é o que faz do albinismo um problema, porque nós é que criamos a imagem do albino como problema. A sociedade é responsável pela indiferença existente perante os albinos”. Tal pensamento reforça a ideia segundo a qual as crenças sociais constroem estereótipos contra os albinos e os retiram da humanidade, quando por exemplo dizem que “o albino não morre, mas sim desaparece”.

Francisco Almeida, um dos participantes e portador do albinismo, começou o seu discurso lembrando aos presentes que ele era uma pessoa normal e em seguida, explicou qual era o impacto dessa descriminação na vida socioeconómica dos albinos.

  

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