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Praticantes de ritos de iniciação dão seu testemunho na conferência

Diversas individualidades, desde académicos, políticos, sociedade civil e demais interessados, fizeram-se presentes, nos dias 28 e 29 de Novembro, no Campus Universitário de Marrere, para em conjunto debaterem e propor soluções face às práticas dos Ritos de Iniciação, olhando para os impactos culturais e socioeconómicos.

Nesta quinta-feira, 29 de Novembro, último dia da conferência, vários foram os tópicos abordados, resultantes de pesquisas feitas em diversas partes do país, sempre na perspectiva de não só problematizar, mas também defender, propondo soluções sustentáveis sobre os ritos de iniciação, criando bases para que a rapariga, que tem sido desvalorizada com as práticas, tenha seus direitos salvaguardados e que não seja submetida a casamentos prematuros e/ou gravidezes precoces.

  

Na ocasião, Alima Saide e José Ndala Catopola, praticantes de ritos de iniciação do grupo Yao, debruçaram-se em volta dos costumes, mitos e pensamentos que tem emanado na sociedade face aos ritos de iniciação. Tal pensamento surge como, não só defesa, mas também explicação sobre diversas confusões e más percepções na mente da sociedade sobre os valores preconizados nas práticas dos ritos.

Para os dois praticantes, é preciso que a sociedade valorize os marcos culturais, sem deixar de lado a necessidade de consciencializar os praticantes sobre os cuidados a se ter, para que não sejam os ritos um caminho ou meio para desvalorizar a rapariga, mas sim a incentivando à educação e acima de tudo a uma infância livre e feliz.

  

Quando se fala de defesa da prática dos ritos de iniciação, fala-se do reconhecimento daquela prática que é feita por quase todas províncias, em particular em Nampula, local onde a conferência foi acolhida. A esta abordagem, que nos remete aos pensamento de Joana Sipaneque, fazedora de ritos de iniciação, quem acredita e defende a necessidade da continuação daquela prática. Aliás, Sipaneque vai mais longe ao afirmar que “gostei dos ritos de iniciação [quando fiz] porque me ensinaram a respeitar os mais velhos e a comunidade.

  

Aquela praticante dos ritos de iniciação disse ficar confusa porque a sociedade acusa os ritos como motivo da gravidez precoce e casamentos prematuros, pois “não contradizemos a cultura geral [com os ritos de iniciação], porque as práticas servem para ensinar diversos aspectos, desde a higiene pessoal.

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