Nutricionistas que participaram do 3º Encontro Nacional dos Nutricionistas, realizado na última sexta-feira, 23 de Novembro, voltaram a exigir a quem de direito e, sobretudo, a sua massa associativa para que se possa, com seriedade e rapidez, criar a Associação Nacional dos Nutricionistas.

Segundo estes, o fraco reconhecimento do papel do nutricionista em Moçambique na actualidade tem a ver com a falta da sua institucionalização, fenómeno que acham ser imperioso reverter.

Entretanto, consideram, haver um trabalho conjunto por realizar, com destaque para as instituições de formação técnico e profissional, como é o caso da harmonização curricular e a articulação de todas universidades e/ou institutos.

"O que se ensina na UniLúrio ligado a nutrição, deveria combinar com o currículo de ensino do Instituto Superior de Ciências de Saúde - ISCISA" – observou Hélio Penicela, um dos nutricionistas presentes no encontro.

A fonte supracitada foi secundarizada pelos restantes nutricionistas que entendem que não basta a formação de técnicos, mas que deve haver a monitoria das actividades no campo de trabalho e formações contínuas.

Sabe-se que em Moçambique, funciona a Associação Nacional de Segurança Alimentar, que segundo os seus membros, as actividades desta colectividade não são abrangentes, pelo que, criando a Associação Nacional dos Nutricionistas dariam mais ímpeto para o bem dos nutricionistas.

Em Moçambique, estima-se que, em cada dez mil habitantes, apenas dois nutricionistas estão ao serviço da população.

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