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UniLúrio gradua mais de duzentos profissionais

A Universidade Lúrio (UniLúrio) graduou na última sexta-feira, 28 de Junho, no Campus Universitário de Marrere, novos profissionais emergentes das Faculdades de Ciências de Saúde (FCS), de Arquitectura e Planeamento Físico (FAPF) e da UniLúrio Business School (UBS).

  

Falando à margem da 5a Cerimónia de Graduação da FAFP, 8a da FCS e 1a da UBS, o Director dos Serviços Académicos (DSA), Lucílio Beca, referiu que os 231 graduados tinham a seguinte distribuição: FCS com 37 licenciados em Enfermagem, 26 em Medicina Dentária, 29 em Medicina, 34 em Nutrição, 15 do curso de Farmácia, 15 de Optometria, 4 de Mestrado em Medicina Tropical e Saúde Internacional, 4 de Mestrado em Nutrição e Saúde Alimentar - Tecnologia de Alimentos, 3 de Mestrado em Nutrição e Saúde Alimentar - Nutrição Clínica e 18 de Mestrado em Educação em Ciências de Saúde; por outro lado, a FAPF graduou 21 licenciados em Arquitectura e Planeamento Físico, enquanto a UBS lançou para o mercado 6 Mestres em Gestão Bancária e Seguros e 18 Mestres em Gestão Pública e Autárquica. A Cerimónia contou também com a graduação de 1 estudante da Faculdade de Engenharia (FE), no ramo de Engenharia Civil.

  

Números apresentados por Lucílio Beca mostram que em termos de procedência, a UniLúrio graduou estudantes nacionais e estrangeiros, sendo que ao nível nacional destacam-se as províncias de Nampula (112), Zambézia (32) e Maputo (22). No que concerne o nível internacional, a cerimónia contou com a graduação de dois estudantes de Timor-Leste, um de Haiti, um de São Tomé e Príncipe, um do Zimbabwe e um da República Democrática de Congo.

Um dado importante a destacar tem a ver com o facto de a FCS, maior e a primeira Unidade de Ensino da UniLúrio, contar, do momento, com 165 docentes, dos quais 35 encontram-se a fazer mestrado e doutoramento fora do país e 60% dos docentes tem pós-graduação concluída (doutoramento, mestrado e especializações médicas). Dos 1496 estudantes, 49% são do sexo feminino, número que também se verifica no corpo docente que é representado por 48% de mulheres. 

  

Enquanto isso, a FAFP, Faculdade responsável por elaborar o Plano de Pormenor e do Plano Distrital de Urbanização de Terra do Distrito de Nampula (2019) e participante na elaboração do Plano de Gestão da Ilha de Moçambique, coordenada pela UNESCO, conta com 472 estudantes.

Falando na ocasião, o Prof. Doutor Francisco Noa, Magnífico Reitor da UniLúrio, começou por manifestar o seu sentimento de conquista, pelos 231 quadros que são lançados no mercado, e acreditar que estes irão dar um contributo para o desenvolvimento socioeconómico e bem-estar das comunidades no país.

"Este é seguramente um momento indisfarçável, e de merecida satisfação individual e colectiva, mas que não nos pode fazer esquecer dos enormes sacrifícios feitos por cada um dos graduados e pelas respectivas famílias" - Afirmou.

  

Francisco Noa mencionou o facto de a UniLúrio estar a crescer significativamente dentro e fora do país, ganhos que estão cimentados num ensino de excelência, suportado por uma equipe de trabalho que tem incansavelmente “lavrado” no sentido de tornar a universidade numa referência, nas suas áreas de ensino.

"Do universo de 231 graduados que entregamos hoje à sociedade e ao mercado de trabalho, gostaria de destacar os primeiros mestres em Gestão Autárquica (18) e em Gestão Bancária (4). Este é, entre muitos, o exemplo da nossa ousadia e espirito de inovação", explicou Noa ao se referir aos cursos leccionados na UBS, criada em 2017.

Noa fez uma radiografia da universidade para explicar que "duplicamos os nossos cursos, de 18 para 37 e o número de estudantes que passou de 2200 para 4300. Multiplicou-se ainda o número dos laboratórios, dos centros de pesquisa e de prestação de serviços, tendo sido alargada a rede de parceiros, dentro e fora do país".

  

Olhando para a crescente onda de desemprego e a necessidade de abrir novas janelas de oportunidades para os jovens, Francisco Noa fez um olhar sobre os Cursos Superiores Profissionalizantes, recém-lançados na UniLúrio, que têm como objectivo estreitar relações com a indústria e com o mercado de trabalho. 

Na voz de convidado de Honra, o Prof. Doutor Júlio Pacheco, da Universidade Zambeze (UniZambeze), falou das "Mudanças climáticas: resiliência em comunidades moçambicanas" para discutir sobre os diversos desafios ambientais que têm colocado o país, em particular, numa posição de necessária redefinição de estratégias.

Júlio Pacheco explicou que "além da industrialização, em países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, onde se inclui Moçambique, assiste-se o desmatamento para produção de madeira e energia vegetal (lenha e carvão), assim como a agricultura itinerante e a urbanização como elementos complementares e forçante externa para as mudanças climáticas".

  

Face a esses problemas, pode-se ter ainda como exemplo o recente registo de estiagem e perda de culturas, provocando insegurança alimentar e nutricional em Mocuba, por exemplo, a redução do caudal do Rio Incomati, défice pluviométrico nas regiões de Massinga, Funhalouro, Vilankulos, Inhassoro e Govuro, na Província de Inhambane.

Segundo Pacheco, Moçambique é um país especialmente vulnerável às mudanças climáticas devido à sua localização geográfica na zona de convergência intertropical, por exemplo. Face a essa realidade, notam-se ainda dificuldades para fazer face às mudanças climáticas, como por exemplo por causa da pobreza das comunidades, os limitados investimentos em tecnologia avançada e fragilidade das infraestruturas e serviços sociais com destaque para saúde e o saneamento.

Como solução, Pacheco defende: "Para que as comunidades possam enfrentar e se recuperar de forma efectiva dos desastres naturais é fundamental muni-las de capacidade de resiliência, ou seja, autossuficiência para reconhecer os riscos em seu meio ambiente e estabelecimento de processos de mitigação dos riscos".

                                           

"A resiliência pode e deve ser construída na própria comunidade, por moradores devidamente organizados, tendo em conta aspectos psicológicos, sociais, culturais e económicos que elevam a capacidade de enfrentar e recuperar-se rapidamente das catástrofes" - explicou, concluindo que "comunidades resilientes costumam experienciar menos danos e tendem a absorvê-los, se recuperando com estratégias eficientes e de forma rápida".

Na voz dos estudantes, Jeremias Chone, que começou o discurso se solidarizando com as vítimas dos ciclones Idai e Kenneth, disse que a graduação é símbolo de um passado cheio de desafios, mas também de um futuro que resguarda mais batalhas.

Depois da cerimónia de graduação, celebrou-se, antecipadamente, o “Dia da UniLúrio” que tem lugar no dia 29 de Junho. Na ocasião, o Reitor da Universidade disse serem inequívocos, para todos, os notáveis impactos que esta jovem instituição tem produzido não só na região norte, como também em todo o país.

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